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Semana de peregrinação

Boa noite!!!!!


Uauuuuu!!!!!


O tempo está passando rápido demais. 


Mas o bom é que desde a nossa última prosa muita coisa mudou.


A minha luz interna que andava apaga, acendeu de uma forma muito legal.


Vou fazer uma síntese dos últimos dias.


Entre os dias 13 e 20, passei desconectada (rsrsrsrsrs). 
Quer dizer do computador (rsrsrsr).

 Foi uma semana de intensa peregrinação 
 .
Tudo aconteceu de uma forma muito "louca". Com o inesperado batendo à porta todo o tempo. 

Passei por Paris, priorizando as igrejas.

Uma coisa interessante de Paris é que deve haver um brasileiro a cada 100m (ou menos –rsrsrsrsrsrsr), especialmente fazendo comprar ( rsrsrsrsrsrsr). 
Na Capela da Medalha Milagrosa a proporção de brasileiros era assustadora, na lojinha então...

Dentre os vários passeios voltei a Montmatre, região dos artistas ao lado da Sacre Cour.
Muito legal!!! 
Sentei na escadaria da Sacre Cour, junto a centenas e centenas de pessoas para apreciar o por do sol, vendo Paris do alto. 
De quebra vi a apresentação de uma artista italiano e a de um francês que faz misérias equilibrando uma bola.

Depois fui à Lisieux.

De uma certa forma, essa era a cidade que havia despertado em  mim o antigo desejo de ir, ou melhor, vir para a França. 
Em 2009 ou 2010, eu recebi um presente de viagem de uma aluna que acabou chamando a minha atenção para o lugar – onde Santa Terezinha morou e onde há uma basílica em sua homenagem.

A cidade fica na Normandia e é uma delícia.
Encontrei muitos africanos, asiáticos especialmente filipinos e franceses descendentes dessas povos..
Na basílica tive algumas boas surpresas:
No teto do altar uma imagem de Maria e de Santa Terezinha ao lado de cristo; há uma altar com referência ao Brasil, outro à Buenos Aires e outro a Portugal – não há mais menção a outros países.
Participei da missa no dia 15 e das demais atividades. 
Visitei a casa de Santa Terezinha e rodei pela cidade.

Chorei muito e rezei muito. 
Vivi um intenso sentimento de família e de amizade que não dá muito para explicar. Era como se estivessem todos presentes juntos comigo – os vivos e os que já se foram. E um grande sentimento de referência aos meus antepassados. 
Não dá para explicar muito.

Em Lisieux soltei a língua ( rsrsrsrsrsr).
Consegui me comunicar bem, percebi que meu francês está caminhando bem apesar das precariedades.
Conheci pessoas boas de diferentes regiões.

Depois peguei o trem à Lourdes, onde Nossa Senhora apareceu para Santa Bernadete.

Uauuuu!!!!!!
Que chegada!!!!!
Centenas e centenas de pessoas nas ruas, principalmente italianos.

Minutos depois começou uma procissão e milhares de pessoas com velas preencheram a noite na cidade , junto à basílica. Muitos cadeirantes, idosos e pessoas com algum tipo de doença. 
Foi emocionante ver tudo aquilo de cima, onde eu estava. 
Novamente rezei muito por todos, agradeci e chorei. 

Ao lado da basílica existe um grande complexo hospitalar. 
Cadeiras de roda e uma espécie de charrete adaptada circulavam todo o tempo. 
Grupos e mais grupos de hospitais, igrejas, de jovens, idosos vindos de diferentes países estavam por toda parte.

No dia seguinte fiquei 7 horas na fila para fazer o banho de imersão na piscina com água da gruta.  Tive muito tempo para rezar e observar as peculiaridades de várias italianas (só vendo e rindo –rsrsrsr).

O banho em si durou menos de 5 minutos. 
A água é absurdamente gelada. 
Entrei  na água, envolta num pano branco que já havia sido imerso na água.  
A responsável pediu para eu fazer minha oração pessoal. 
Depois conduziram por alguns passos, até o final da piscina. 
Em seguida pediram para que eu fizesse uma rápida imersão na água, até o pescoço. 
Enquanto eu levantava elas fizeram uma breve oração.

Eu tremi muito ao entrar na água, especialmente a boca. 
Mas depois foi diferente.
Um calor intenso brotou de dentro de mim.
Uma coisa doida.

Só depois de sair e que percebi que eu me vesti, sem me enxugar, mas não havia ficado, nem minha roupa estava molhada. 
Na ante sala à sala da piscina, onde a gente se troca,  o chão também estava praticamente seco. 
Nem um pouco parecido como de os de vestiário de clube, por exemplo. 
Muito  louco. 
E muito bom.

As filas estavam gigantescas,  inclusive com muitos cadeirantes.

Para ir à Gruta onde Nossa Senhora apareceu, a fila estava absurda, simplesmente para passar a mão pela pedra rapidamente, sem a fila parar.

Então resolvi ir até lá de madrugada (fica aberto 24horas).

Três e meia da manhã acordei no maior gás, completamente desperta.

Na gruta estávamos apenas eu, uma alemã que resgatei do caminho errado (rsrsrsrsrsr) – não falava nada de francês e estava esperando na porta errada (rsrsrsrsr) – e mais outras 5 ou 6 pessoas. 
Aí, sem tumulto foi possível tocar a gruta e a água que escorria dela, rezar tranqüila por todos, meditar, agradecer, chorar, curtir o vento e o barulho do rio, reverenciar a mãe natureza, pensar nas pessoas queridas que preenchem a minha vida, estar em contato direto com a espiritualidade, pedir bênção. 

Tenho que confessar que com aquele tumulto de pessoas eu tive muita dificuldade para me sentir realmente em estado de oração e meditação. Mas lá, naquela calma foi super fácil.

A semana foi, realmente, muito intensa e abençoada: Apreciei paisagens bonitas, reverenciei a mãe natureza, rezei por todos, chorei de emoção, meditei e agradeci muito. 

Adorei cada minuto dessa "magia".


Foi muuuiiiiitttttttooooo bom!!!!


Abraço carinhoso,

  

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