De um modo geral, a cabeça, ou os pensamentos, tem a habilidade de transitar entre o presente, passado e futuro, indo e vindo, alternando de um para o outro naturalmente. Já n a ansiedade disfuncional, a cabeça tende a viajar para o futuro e permanecer lá. Ela fica remoendo pensamentos do tipo: Quando será que...? Como será? Mas, e se isso e aquilo? E se isso não... ? E se acharem aquilo outro... ? Falo em remoer, no literal sentido de seus sinônimos: incomodar, enfadar, entediar, enfastiar, desgastar. Porque é isso que acontece, quando a cabeça gruda no futuro e não desprega de lá, acabando por gerar uma paralisação, ou seja, a ação estágna. Esse deslocamento "abusivo" da cabeça para o futuro faz com que o indivíduo vá se distanciando do momento presente e do contato consigo mesmo. Lembro que, enquanto individualidade, cada um é sujeito de ação; sujeito da própria história e; também, está sujeitado a ações e não ações. Por outro la
Este blog visa refletir sobre o corpo na "dança interna" de cada um de nós, e explorar temas pertinentes à qualidade de vida, à saúde mental, à meditação e à consciência do corpo. Entendendo que "saúde mental" é muito mais que a ausência de transtornos ou deficiências. E que "corpo" é muito mais do que o físico; é o produto da interação dos diferentes corpos: físico, mental, emocional, relacional e espiritual. Ele experimenta, sinaliza, reage, transforma e possibilita a nossa existência.