Imagem de Dean Moriarty por Pixabay
Entretanto, é possível entrar no "processo meditativo" em qualquer lugar, mesmo não estando em lugares paradisíacos.
A ideia é que com a prática, tende-se a conseguir entrar no "processo meditativo", acalmando a mente, independente do local em que esteja: seja num recanto tranquilo, no alto de uma montanha, junto ao mar, próximo a uma canhoeira, ou numa fila de banco, parado num engarrafamento, ou mesmo no meio de uma prova.
Costumo brincar que se conseguirmos meditar, ou entrar num processo meditativo, numa sexta-feira, chuvosa; 6 horas da tarde, que é horário de "rush"; véspera de um feriado prolongado, quando as pessoas lotam as rodoviárias em busca de sair fora da cidade; no cruzamento da Av. Amazonas com a Av. Afonso Pena, em Belo Horizonte, que é um cruzamento importante do centro comercial da cidade, repleto de carros, ônibus e pessoas, e próximo da rodoviária - espero que possam imaginar a dimensão do caos -, podemos meditar em qualquer canto do planeta.
Brincadeira a parte...
Claro que quando podemos ter um local tranquilo e agradável para meditar é maravilhoso e, certamente, facilita bastante. Entretanto, quero evidenciar que em qualquer lugar é possível exercitar o aquietar da mente.
Lembro que meditar não é sair do mundo. "Muito antes pelo contrário". Meditar é ampliar as acuidades, percebendo tudo, mas sem se fixar; colocando-se disponível para estar interior no aqui e no agora; buscando acalmar a agitação dos pensamentos e; permitindo-se liberar as amarras para que a "magia" aconteça.
Maria Tereza Naves Agrello
CRP-MG: 13.506 e MEC-LP: 3047