Ao longo da minha vida, no mês de dezembro, minha mãe preparava a casa para a celebração de Natal. O presépio era sempre algo especial , apesar da simplicidade. Ela envolvia pedras e pedaços de tijolos com papeis diferentes, que imitavam pedras e musgos, para formar a montanha e a manjedoura; algumas casinhas de barro, da tradição mineira, ao longe na “montanha”, representavam Belém; um espelho velho formava o lago com patinhos; os animais ficavam espalhas por todos os cantos; os três reis magos, vindo ao longe; a “estrela-guia” ; Maria, José, o menino Jesus deitado num berço de palha, o Divino Espírito Santo. Cada ano ela fazia variações criativas sobre a mesma temática, numa harmonia simples e única que encantava os olhos e aguçava a curiosidade. A árvore de natal, normalmente, grande e natural, era decorada com luzinhas coloridas, bolas de diferentes tamanhos e enfeites variados; os pendentes em espirais, que faziam a magia do movimento ao sabor do vento, completavam a de
Este blog visa refletir sobre o corpo na "dança interna" de cada um de nós, e explorar temas pertinentes à qualidade de vida, à saúde mental, à meditação e à consciência do corpo. Entendendo que "saúde mental" é muito mais que a ausência de transtornos ou deficiências. E que "corpo" é muito mais do que o físico; é o produto da interação dos diferentes corpos: físico, mental, emocional, relacional e espiritual. Ele experimenta, sinaliza, reage, transforma e possibilita a nossa existência.