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O "AVC" e as emoções

Foto: Google AVC - acidente vascular cerebral "é um transtorno do sistema nervoso que acontece por um distúrbio da circulação. Aquele sangue que pulsou do coração, que irradiou para o sistema nervoso central, por alguma razão, teve seu caminho obstruído (AVC isquêmico), ou ele extravasou (AVC hemorrágico)".     Recentemente publiquei, no grupo "Corpo: tempo da emoção", o material do site da Academia Brasileira de Neurologia sobre o AVC com informações, sintomas e tratamento. O texto é simples, de fácil compreensão e super interessante. Agora, quero trazer uma reflexão sobre o ponto de vista da Leitura Corporal.  Inicialmente localizo que a "Leitura"  parte do entendimento de que toda sintomatologia corporal conta de um aspecto da nossa emocionalidade.  Por essa ótica, o AVC isquêmico conta que, muito provavelmente, em algum lugar da emocionalidade do indivíduo, há o sentimento de "resistência ou de dificuldade de exercer da maneira com

PEÇAS DO QUEBRA-CABEÇA

Quantas vezes, em momentos de muita exigência intelectual, ou emocional, nós não tivemos vontade de jogar tudo para cima e sair para dar uma volta? E quantas vezes, no momento seguinte, nós não nos culpamos por estarmos desviando nosso pensamento do foco, supostamente tão importante??? Eu já vivi coisas desse tipo inúmeras vezes. E creio que não sou a única. Entretanto, hoje tenho revisto esse tipo de postura. É preciso lembrar que somos "CORPO", e que esse "CORPO" é a resultante da interação dinâmica, sábia e eficaz do físico, com o mental, o emocional, o etérico, o causal, o austral e o espiritual. Parto do princípio de que o "corpo" nunca faz nada por acaso. Nenhuma informação que ele envia é desnecessária, nenhum desejo é inútil, nenhuma sensação é descabida, nenhum pensamento é corriqueiro; todas essas manifestações fazem parte de um grande quebra cabeça, de centenas de milhares   de peças,  cuja imagem registra uma  pequena fração da

DESPERDÍCIO DE HABILIDADES

Comumente utilizamos expressões do tipo “ vou pensar a respeito”, “você não pensa”, “você já pensou no que eu disse”... Fonte: http://pt.123rf.com/photo_15831656_elementos-sao-pequenos-icones-financas-fazem-pensar-no-homem-com-o-conceito-ballon.html Frases desse tipo fazem-me refletir sobre o quanto nossas considerações tendem a ser baseadas em poucas fontes de informações.  Normalmente utilizamos a cabeça, ou o nosso mental, para tomarmos decisões e para lidarmos com as situações cotidianas. Mas... e o restante do corpo??? Por que não levar em conta as milhares de informações que vêem dele? Para que negligenciar as milhares de possibilidades que estão presentes em nós continuamente? Por que não despertarmos para a utilização das potencialidades corporais? São trilhões de estruturas espalhas pelo nosso corpo, na pele, nos olhos, nos ouvidos, na boca, no nariz, nos músculos, nas articulações, nos tendões, nos ossos, nos nervos, nos órgãos maiores, nos... transmitindo

E NOVAMENTE É NATAL.

Nesse ano não aderi à loucura das compras. Optei por reflexão, meditação e oração. 2013 foi um ano super difícil para muitos de nós.  Mas parando agora e olhando para trás vejo que alguns temas foram reincidentes:  valores, autoestima, inteireza, força pessoal, determinação, renovação ... e família. Família... Puxa! Quanto aprendizado nesse ano a esse respeito.  Na minha convicção espiritualista, nossa história não começa com o nascimento, nem termina com a morte que conhecemos. Para mim, este mundo é a escola que estamos cursando nessa etapa de nossa evolução.  Ou seja, não estamos de passagem nesse mundo. Estamos aqui para aprender tudo aquilo que para nós é vital aprender, talvez sobre amor, amor próprio, amor recíproco,  sobre cuidar, sobre humildade, sobre partilha, sobre aconchego, sobre auto-aceitação...   Certamente, essa lista é gigantesca e variável segundo o desejo e a necessidade de aprendizado de cada um. Sendo assim, não fazemos parte da família que temos

CUSTA TÃO POUCO

Você tem idoso na família???? Daqui para frente, com a população do país e do planeta envelhecendo, raros serão os que não terão. Uma das questões mais freqüentes a se observar no convívio com o idoso é a solidão. Claro que cada um de nós colhe a cada dia o que plantou no dia anterior. Então claro que uma parte da solidão do idoso tem relação com o próprio estilo de vida que ele plantou para ele. Não vou caminhar por esse lado porque esta é uma área de competência da própria pessoa idosa. Mas não é só isso. Newton já evidenciou na sua terceira lei: Toda ação gera uma reação em intensidade igual e em sentido contrário. Pensando nisso, alguns questionamentos surgem para mim que quero compartilhar: Enquanto familiar de idoso, até que ponto eu tenho contribuído para o seu isolamento? Como tenho contribuído para que saia do isolamento? Quanto tempo tenho dedicado a realmente estar com o “meu” idoso? Qual a qualidade desse contato??? O que tenho acr

RÓTULO E DIAGNÓSTICO

Bom dia!!! Hoje quero falar sobre rótulos e diagnóstico. Além disso, quero partilhar a minha preocupação com o que tenho localizado como um grande “nó” paralisante. Procurando o significado de rótulo no Aurélio [i]  encontrei: “qualificação simplista”. Noutro dicionário [ii]  encontrei: designação definidora, geralmente de caráter redutor. Para mim, rótulo traz a ideia de algo concluído, finalizado, que é assim e pronto. Não há possibilidade de maiores discordâncias. Por exemplo: O rótulo carrega em si, uma forma específica de se ver; sabe-se o que esperar; não permite-se alterações. A partir do rótulo sabemos o que virá, sabemos o que esperar. É aquilo ou não é. Ponto final. Ou seja, rótulo é final de linha, é conclusão de percurso. Em vários momentos ou contextos isso é muito bom, bastante oportuno. Há ocasiões em que o ponto final determinado e determinante é necessário. Mas em outros casos... Frequentemente, no rótulo, a de

TRISTEZA E O QUARTO ESCURO

Para a Leitura Corporal tristeza é a melhor chance que o corpo nos da para nos aconchegarmos e entrarmos em contato com a gente mesmo. Tem hora que a tristeza é altamente necessária para nos auxiliar a enxergar o que há dentro de nós mesmos e o que de nós – habilidades, potencialidades... - podemos lançar mão para nos ajudar, especialmente nos momentos difíceis. Por exemplo: o que temos em nós mesmos para nos ajudar a lidar com a perda de um pai; com a mudança de papéis e funções que isso provoca; com a falta do contato físico e; com todas as demais ressignificações que isso desencadeia. Tristeza não é fragilidade, é base de reconstrução. Eu faço a seguinte analogia: Imagine um quarto fechado e escuro. A gente passa na porta, olha para ele, imagina que deve estar imundo e repleto de bagunças. De alguma forma aquele quarto nos incomoda, mas a gente continua mantendo a porta fechada e imaginando como ele deve estar. Vez por outra, a gente passa e diz: